Joinville (Santa Catarina) – A morte de uma menina de 1 ano na cidade de Joinville, em Santa Catarina, chocou amigos e parentes da família que aguardaram mais de 15 horas para fazer a transferência da criança de Mafra, onde ela deu entrada com sintomas de pneumonia. Segundo a família, faltou combustível na ambulância que faria o transporte.
Os pais da menina chegaram a oferecer dinheiro para colocar combustível no veículo, mas os técnicos teriam negado. Heloísa deu entrada no Hospital São Vicente de Paulo, de Mafra, na última quarta-feira, 7. Na quinta-feira, 8, o quadro clínico da menina piorou e o médico pediu a transferência para o Hospital Infantil de Joinville, a 135 quilômetros de distância. No entanto, na hora de fazer o transporte a ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) do município estava sem combustível.
No desespero, conseguiu-se acionar a ambulância de Rio Negrinho, cidade vizinha, mas a equipe de plantão estava incompleta e não tinha médico para acompanhar a transferência. Durante a espera, o quadro de Heloísa piorou e ela precisou ser estabilizada no hospital de Mafra. Os médicos tentaram então acionar o helicóptero da Polícia Militar, mas o mau tempo não permitiu condições de voo.
Já na madrugada de sábado, uma ambulância de Canoinhas,
também na região, acabou levando a menina até Jaraguá do Sul, de onde
outro veículo completou o trajeto até Joinville. Depois de mais de 15
horas, Heloísa foi internada na UTI do Hospital, onde sobreviveu por
mais 12 horas até ir a óbito.
A Polícia Civil foi acionada e investiga o caso. A Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina (SPDM), responsável pela administração do Samu, vai se manifestar após a apuração dos fatos.
DA Redação com O Dia
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