Comitiva do presidente brasileiro fez escala na capital portuguesa nesta quarta (30). Peemedebista se reuniu com o colega português no Palácio de Belém, residência oficial do presidente de Portugal.
Em uma escala de sua viagem para a China, o presidente Michel Temer foi
recebido na manhã desta quarta-feira (30), em Lisboa, pelo presidente
de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa. O chefe de Estado brasileiro e sua
comitiva desembarcaram na capital portuguesa na noite de terça (29).
O peemedebista foi recebido pelo colega português na entrada do Palácio
de Belém, residência oficial do presidente de Portugal. Ao cumprimentar
Temer, Rebelo de Sousa deu um forte abraço no presidente brasileiro.
Temer deixou o Brasil em direção à China na manhã de terça-feira,
mas, em razão da distância entre os dois países e as escalas previstas
no plano de voo presidencial, a previsão é de que ele desembarque no
país asiático somente nesta quinta (31).
Durante a rápida passagem por Lisboa, Temer participou de uma reunião
com Marcelo Rebelo de Sousa e autoridades portuguesas no Palácio de
Belém. A comitiva brasileira, segundo a agenda presidencial, deve deixar
Portugal no início da tarde no horário português (fuso de mais quatro em relação a Brasília). Ao final do encontro, Temer publicou em sua página no Twitter que,
durante a reunião, o presidente português afirmou que iria acompanhar o pacote de concessão anunciado recentemente pelo governo brasileiro, que inclui, entre outros pontos, aeroportos, rodovias e terminais portuários.
Segundo o peemedebista, o colega de Portugal também manifestou apoio à
solicitação brasileira para fazer parte da Organização para a Cooperação
e Desenvolvimento Econômico (OCDE).
De Lisboa, a aeronave que está conduzindo Temer para a China seguirá
para Astana, capital do Cazaquistão, para mais uma escala antes de
chegar a Pequim.
Visita oficial à China
A viagem oficial à China tem como objetivo buscar investidores
interessados no pacote de concessões e privatizações anunciado pelo
governo na semana passada. Ao todo, Temer passará cerca de dez dias fora
do Brasil.
Na China, o presidente brasileiro fará visita de Estado, se reunirá com
empresários, em Pequim, e participará ainda, em Xiamen, da 9ª Cúpula do
Brics (bloco que reúne Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul).
Os compromissos da visita oficial de Michel Temer à China terão início
na sexta-feira (1º), com um encontro com o presidente da China, Xi
Jinping, e o primeiro-ministro do país, Li Keqiang.
No sábado (2), ele participará do Seminário Empresarial Brasil-China,
organizado pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e
Investimentos (Apex-Brasil). Segundo o governo, participarão do
seminário empresários chineses que "já investem ou têm interesse em
investir no Brasil".
Um dia depois, Temer viajará para Xiamen, também na China, para a
cúpula do Brics, que se estenderá até 5 de setembro. Ao fim do encontro
com os chefes de Estado de China, Rússia, Índia e África do Sul, o
presidente retornará ao Brasil. A previsão é de que ele desembarque em
Brasília no dia 6.
Segundo o porta-voz da Presidência, Alexandre Parola, no encontro do
bloco, Temer pretende intensificar o "engajamento" nas atividades do
Novo Banco de Desenvolvimento, criado em 2014 e operado pelos países do
Brics. A intenção também é reforçar o pacote de concessões e
privatizações.
Segunda denúncia
A viagem de Temer à China acontece na mesma semana em que há a
expectativa no mundo político de o procurador-geral da República,
Rodrigo Janot, oferecer nova denúncia contra o presidente da República.
Com base nas delações de executivos do grupo J&F, que controla o frigorífico JBS, Janot denunciou Temer em junho pelo crime de corrupção passiva, mas a acusação foi rejeitada pela maioria dos deputados e, com isso, o processo não seguiu para o Supremo Tribunal Federal.
Questionado na última segunda-feira (28) sobre uma eventual nova
denúncia, o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, disse que o governo está preparado para "enfrentar" a nova acusação de forma política e jurídica.
"Se vier uma nova denúncia, por certo nós estaremos preparados para,
politicamente, enfrentá-la, no que diz respeito ao campo político, e,
juridicamente, enfrentá-la no campo jurídico", ressaltou Padilha na
ocasião.
Da Redação com G1
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