A parceria entre o Governo estadual, a prefeita de Conde, 4 vereadores (incluindo o presidente da Câmara) e um sem fim de vereadores suplentes, garantiu a vitória aos candidatos socialistas no município, mas permitiu evidenciar o fortalecimento de um grupo do "baixo clero" que se mostra crescente no município.
Sem a maquina pública municipal e estadual , sem o poder, sem estrutura adequada e sob forte perseguição política, o grupo formado pelos vereadores Malba (SD) e Kacá (MDB); pelos veredores suplentes Luiz de Bihino (PR), Inaldo da Saúde (PR) e Marjorye (PSD), deu a Felipe Leitão (PATRI) 1.328 votos, fazendo dele o 2º candidato a deputado estadual mais votado da cidade. A frente dele apenas a candidata da Prefeita Márcia Lucena (PSB).
Parte deste grupo também apoiou a Drª Edna Henrique (PSDB), com o vereador Josélio Jogador (PR) e o Irmão Marcondes (PR). O resultado foi 900 votos para a ex-prefeita de Monteiro, fazendo dela a 3ª deputada federal mais votada da cidade.
Para os vereadores citados, a única coisa que garante votos a Estelizabel Bezerra (PSB) em Conde é o uso indiscriminado da máquina pública municipal em favor da reeleição da deputada. Haja vista a aparição permanente da deputada em eventos institucionais do município desde o primeiro dia de gestão de Márcia. Estelizabel fez de Conde seu principal palanque eleitoral.
Comemorando os resultados da eleição, o chefe do Departamento de Fiscalização da Secretaria de Fazenda Municipal, Rener Alexandre, disse em uma rede social que "o sabor da vitória sobre Cássio e Maranhão no primeiro turno é muito gratificante. Principalmente, enterrar de vez a oposição do Conde".
Outro comissionado criticou o desempenho do ex-prefeito Aluísio Régis (MDB) na mesma rede. No entanto os comentários dos comissionados não são pertinentes no momento em que a gestão perde aliados na Câmara Municipal e terá sérios desafios nos próximos dias na Casa Cícero Leite.
Dizer qual grupo político saiu realmente vitorioso deste pleito requer uma análise criteriosa e profunda do momento político que Conde vive.
Por Eudes Santiago
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