Maranhão não disse que poderia vir a apoiar os girassóis, mas deixou o caminho aberto para receber o apoio da legenda, lembrando que, apesar de o PMDB não fazer mais parte da ala governista, alguns filiados mantém relações estreitas com a administração municipal.
“Eu não fecho as portas do meu partido para ninguém. O PMDB tem uma democracia interna e o partido é que vai decidir sobre isso. Veja o que aconteceu na eleição passada, nós não fizemos aliança com o PSDB de Cássio e apoiamos Ricardo.
Não estamos mais no governo de Ricardo, mas alguns companheiros têm uma relação de parceria com o governo socialista e nós respeitamos isso”, ressaltou. A declaração de José Maranhão acaba apontando para um cenário em que o PMDB, assim como fez em 2014, deverá firmar uma aliança apenas em um eventual segundo-turno do pleito. Se não sair vitorioso, a expectativa é que, dessa vez, o partido caminhe lado a lado ao PSDB de Cássio Cunha Lima.
“Vamos tentar recuperar o tempo perdido pelas nossas convergências, se não fizermos isso, a Paraíba não haverá de nos perdoar jamais”, disse o senador, durante a convenção, ao fazer uma espécie de pedido de desculpas ao tucano, o que reforça a tese de aproximação.
Da Redação com PB Agora
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